terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Pouco a Dizer

Um seguidor cantou a bola: meu grande desafio seria manter o Blog simultaneamente a minha rotina de trabalho.
No fim de setembro, meio de semestre letivo, comecei a viver só para o trabalho.
Em férias desde o fim de dezembro, a atividade na Catrâmbia ainda não voltou.
Talvez eu não tenha muito mesmo a dizer.

sábado, 26 de setembro de 2009

Ainda o Conflito de Gerações

O jovem não sabe do tempo. Tem medo. Por isso tem pressa.
O velho de tudo viu. Sabe que o tempo não é o tempo do jovem. Pergunta: "Pra que correr?".

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Entre os Muros da Escola VIII

Ontem, na turma de Marketing do Senac, tive uma surpresa maravilhosa!
Conseguimos discutir em alto nível a Ética Nicomaquéia.
Claro que o professor sempre espera o máximo; mas o tempo vai calejando agente: por que uma turma de um curso Tecnológico de Marketing vai se meter a ler bem um texto sobre Aristóteles?
Não só o fizeram como, a partir daí, municiaram-se para uma boa discussão.
Parabéns, rapaziada!
E muito obrigado.
É ou não é a eudaimonia?
Em ações como essa agente percebe o caráter e projeta o futuro de uma turma.

domingo, 20 de setembro de 2009

Galinha Choca

Estou sentindo o orgulho de uma galinha choca ao ver suas crias siscando por aí!
Cai pra dentro, genteeeeeee!!!!!!!!!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Do Twitter para a Catrâmbia

Esta vai para alguns colegas professores, sobretudo aqueles "bem formados" em Ciências Humanas. Os demais, nem falam em mudança; para estes não tem frase, apenas meu desprezo!
Para aqueles: "Falar de revolução e não alterar o seu cotidiano é ter um cadáver na sua boca.". (herança de 68)

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

PROCURE "Citroni" NO TWITTER!

Mais sintético e mais contundente!
Será um prazer twittar com vocês!!!

sábado, 12 de setembro de 2009

CONFLITO DE GERAÇÕES

Com este texto, pago parcialmente minha dívida blogueira com minha grande amiga Mikinha.

O tempo avança e insiste em nos lembrar: nada é indelével!
Por mais que cresça a nossa expectativa de vida, por mais que inventemos modos de nos sentirmos jovens, mais dia, mais outro dia e, zás: o que era novo ficou velho!
Herdeiros da Modernidade, logo aprendemos que as coisas devem ser assim. Ao compasso da destruição criadora, o novo deposita-se sobre as ruínas do velho incessantemente. Viva o novo! Sepultemos o velho!
E resolvemos acelerar nosso tempo. A obsolescência é uma visita que nos bate à porta cada vez mais frequentemente.
Nossa Cultura desenha o molde do grande conflito: o novo deve nascer negando o velho, que insiste, tenta resistir a perecer.
Na família, a surrada noção de “conflito de gerações” faz parte da essência familial.
Pais aturdidos, pois não querem perder seus filhos que, no entanto, criam para voar. Querem educar a seu modo; projetam seus sonhos nos descendentes; escondem neles alguns de seus temores; mas, ao mesmo tempo, lhes desejam a autonomia.
Filhos perdidos, pois querem voar, mas não podem anular seus pais. Da completa dependência aos poucos se autonomizam, criam seus caminhos, se opõem; ao passo que não podem abandonar suas origens, negar seu cabedal genético e cultural, nem desatar seus laços afetivos.
O velho quer o novo e o constrói a partir de suas matrizes; se sabe finito, mas não quer sucumbir. O novo é forjado pelas mãos do passado; é pensado e se pensa infinito, e quer escapar das mãos calejadas do seu artesão, que no fundo ama.

Xou Xolteiro - espaço para notas em defesa da solteirice

II - De quem é a vez?

Ser solteiro é ter menos louça pra lavar, menos roupa pra estender no varal e pra passar.
Uhuuuuuuuuuuuuu!!!
O problema é que é sempre a sua vez de fazer o serviço...
(08/08/2009 às 9:30)


I - Acesso Ilimitado

Pesquisas indicam que em torno de 75% das pessoas que tem acesso à internet, já utilizaram esse canal para visualizar material pornográfico.
Há mesmo quem afirme que a rede mundial só existe para atender a esse fim!
O solteiro inveterado tem a vantagem de poder acessar constantemente esse tipo de material sem ter que enfrentar o ciúme ou a censura da companheira. Pode, inclusive, ter vários desses sites em sua lista de favoritos!
Há quem possa argumentar que se não fosse solteiro, o acesso à pornografia seria desnecessário...
Protesto veementemente! Isso me cheira a conversa de moralistas, ou pessoas sem imaginação (ou moralistas sem imaginação, o que, certamente, é pior!). A capacidade humana de fantasiar e criar fetiches não tem limites!
E, além disso, tem muita gente por aí incapaz de satisfazer a voracidade de seu parceiro.
(postado em 06/08/2009 às 3:00)

O Herói Morreu - notas sobre o comportamento masculino

III – Nós, os Sumidos
Uma pergunta atormenta as mulheres a milênios: porque no “dia seguinte” nós homens sumimos? Eu poderia sofismar sobre essa questão e dando voltas de raciocínio culminar com uma explicação baseada em comportamentos arquetípicos.
Sob esse prisma, o Homem é o Herói ele adora a Mulher (a Donzela), mas precisa partir para outras batalhas. Aí ele se ausenta. É mais forte que ele.
A vocês Donzelas resta a espera resignada pelo amado. Que, de algum modo, sempre volta. E vocês adoram esperar. É mais forte que vocês.

Em nossos dias, vejo a constituição de um paradoxo. Nós Homens sumimos por força, mas também por fraqueza. Pelo lado da força temos um homem que quer mostrar quem manda, que é o dono da situação, que só faz o que quer quando quer. São resquícios do seu arquetípico heroísmo.
Pelo lado da fraqueza atuam dois fatores: um eterno que só foi comprovado recentemente; um que parece, senão ter surgido, ter ganhado corpo contemporaneamente.
Quanto ao primeiro, já está virando lugar comum apontar para o fosso verbal que separa homens de mulheres. Vocês precisam falar, flar, falar... e estão neuralmente instrumentalizadas para isso. Os machos são de bem menos palavras. Decorre daí, boa parte da eterna sensação de abandono feminina.
O elemento novo, que vem sedimentar a fraqueza masculina opera na chave do fortalecimento da mulher e em certa inversão de papéis (vide: “Sem Espaços para Heroísmos). Mesmo sem querer, as mulheres tem afugentado muitos homens. Muitas sentindo-se carmicamente “cansadas de esperar”, já não esperam mais... até já buscam relações que não impliquem na geração de expectativas. Ambos perdem.Quem sofre mais é o Herói. Ele, após realizar mais de uma de suas peripécias, só pensa em recostar no colo de sua amada.


II - Herói com TPM

Quando o macho mandava no mundo uma postagem como esta seria facilmente rotulada de "coisa de veado".
O fato é que, nos dias de hoje, o homem também precisa de uma muleta fisiológica para justificar seu eventual mau humor.
Também somos movidos a hormônios! Suas quantidades variam ao longo do tempo e em dependência das situações vividas. Queremos poder bradar com sangue nos olhos e com orgulho: "Cuidado, estou com TH (tensão hormonal)!".
A companheira atenta, solidária, que entende seu homem, saberá como aplacar essa fúria.
(08/08/2009 às 9:40)


I – Sem Espaço para Heroísmos

O mercado amoroso-afetivo ampliou muito sua oferta de produtos e seu espaço de relações. As mulheres se emanciparam; homossexuais masculinos e femininos definitivamente deixaram o armário; a própria codificação legal da sociedade se transforma para abarcar este alargamento da economia dos relacionamentos.
O problema é que rápido percebemos que apesar dessa inflação de possibilidades, nossos ilimitados desejos são difíceis de serem totalmente atendidos. Descobrimos que o “tudo o que podemos ter” nunca dará conta do “tudo o que podemos querer”. Somos uns eternos insatisfeitos. E isso é bom! Isso move o nosso mundo!
Louvamos a liberdade total, mas hipocritamente, nossa moral condena como libertino o comportamento liberado do outro. Viva a libertação dos costumes, onde todos são parceiros em potencial, menos o meu.
Para a fêmea, o macho tem todas as mulheres à sua disposição (e as fêmeas estão dispostas!), por isso, ela se calça: “Todos os homens são iguais”; “ninguém (nenhum homem) quer mais nada sério”; “não quero me envolver (com esse homem safado) para não me machucar” etc. etc. e etc. Como dizia a canção: você me tem fácil demais, mas não parece capaz de cuidar do que possui. A minha “facilidade” é a disponibilidade de todas as outras; a sua facilidade sustenta um desejar sem freios.
Mitologicamente, a mulher sempre acreditou nas mentiras do homem. A mulher contemporânea, escaldada pelas ameaças do mundo emancipado já não acredita mais em nada!
Os descendentes de Adão, sacanas ou inocentes, purgam o mesmo pecado. Paradoxalmente, o acesso facilitado às mulheres se vê obstruído pelo seu subproduto: o medo da dissolução da identidade feminina nesse imenso e tão desejado caldeirão orgíaco. (postado em 06/08/09 às 3:15)
Em tempo: Parece mais fácil renunciar ao desejo do que sucumbir às incertezas de suas múltiplas possibilidades!