sábado, 26 de setembro de 2009

Ainda o Conflito de Gerações

O jovem não sabe do tempo. Tem medo. Por isso tem pressa.
O velho de tudo viu. Sabe que o tempo não é o tempo do jovem. Pergunta: "Pra que correr?".

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Entre os Muros da Escola VIII

Ontem, na turma de Marketing do Senac, tive uma surpresa maravilhosa!
Conseguimos discutir em alto nível a Ética Nicomaquéia.
Claro que o professor sempre espera o máximo; mas o tempo vai calejando agente: por que uma turma de um curso Tecnológico de Marketing vai se meter a ler bem um texto sobre Aristóteles?
Não só o fizeram como, a partir daí, municiaram-se para uma boa discussão.
Parabéns, rapaziada!
E muito obrigado.
É ou não é a eudaimonia?
Em ações como essa agente percebe o caráter e projeta o futuro de uma turma.

domingo, 20 de setembro de 2009

Galinha Choca

Estou sentindo o orgulho de uma galinha choca ao ver suas crias siscando por aí!
Cai pra dentro, genteeeeeee!!!!!!!!!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Do Twitter para a Catrâmbia

Esta vai para alguns colegas professores, sobretudo aqueles "bem formados" em Ciências Humanas. Os demais, nem falam em mudança; para estes não tem frase, apenas meu desprezo!
Para aqueles: "Falar de revolução e não alterar o seu cotidiano é ter um cadáver na sua boca.". (herança de 68)

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

PROCURE "Citroni" NO TWITTER!

Mais sintético e mais contundente!
Será um prazer twittar com vocês!!!

sábado, 12 de setembro de 2009

CONFLITO DE GERAÇÕES

Com este texto, pago parcialmente minha dívida blogueira com minha grande amiga Mikinha.

O tempo avança e insiste em nos lembrar: nada é indelével!
Por mais que cresça a nossa expectativa de vida, por mais que inventemos modos de nos sentirmos jovens, mais dia, mais outro dia e, zás: o que era novo ficou velho!
Herdeiros da Modernidade, logo aprendemos que as coisas devem ser assim. Ao compasso da destruição criadora, o novo deposita-se sobre as ruínas do velho incessantemente. Viva o novo! Sepultemos o velho!
E resolvemos acelerar nosso tempo. A obsolescência é uma visita que nos bate à porta cada vez mais frequentemente.
Nossa Cultura desenha o molde do grande conflito: o novo deve nascer negando o velho, que insiste, tenta resistir a perecer.
Na família, a surrada noção de “conflito de gerações” faz parte da essência familial.
Pais aturdidos, pois não querem perder seus filhos que, no entanto, criam para voar. Querem educar a seu modo; projetam seus sonhos nos descendentes; escondem neles alguns de seus temores; mas, ao mesmo tempo, lhes desejam a autonomia.
Filhos perdidos, pois querem voar, mas não podem anular seus pais. Da completa dependência aos poucos se autonomizam, criam seus caminhos, se opõem; ao passo que não podem abandonar suas origens, negar seu cabedal genético e cultural, nem desatar seus laços afetivos.
O velho quer o novo e o constrói a partir de suas matrizes; se sabe finito, mas não quer sucumbir. O novo é forjado pelas mãos do passado; é pensado e se pensa infinito, e quer escapar das mãos calejadas do seu artesão, que no fundo ama.

Mudança de Configuração

Queridos Catrambeiros, finalmente alterei as configurações de postagem de comentários.
Agora todos podem comentar sem a necessidade de uma conta Google ou assemelhada.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Aeeee, povão catrambado!
Postei o artigo de setembro da coluna "O Herói Morreu". Trata do tema: por que os homens somem?
Enjoy it!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Entre os Muros da Escola VII

Acertando as Contas
Meu tempo anda bastante apertado pelas exigências profissionais.
Como vocês já sabem, canalizo boa parte de minhas energias para esse convívio mágico com vocês, meus alunos.
Assim, vão se acumulando compromissos, inclusive os assumidos com este nosso blog.
Passo a pagar, ainda que de forma simplória, algumas dívidas que se acumulavam.

Saúdo o início de um longo e belo relacionamento com meus alunos de todos os cursos do Senac. Foi amor à primeira vista. Já estamos todos juntos e misturados.

Gostaria de agradecer aos novos membros d'A Catrâmbia. Adesões importantíssimas. Espero poder, de algum modo, atender às suas expectativas e retribuir o carinho.

Anuncio, para o começo de setembro, mais um artigo da coluna O Herói Morreu. Tratará do tema, surgerido por minha amiga Márcia, "Por que os Homens Somem?".

Atendendo a outros pedidos, inclusive bastante antigos, vou começar a postar no youtube algumas produções da Caralho A4. Aguardem!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Entre os Muros da Escola VI

Hoje cedo foi dia de Senac.
Turma doideira de Design!
Um pessoalzinho deu show de inteligência e vivacidade.
Parabéns, galera!
Acho que agente vai se divertir bastante.
Beijos pra todos vocês.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Entre os Muros da Escola V

Coisas muito boas aconteceram entre ontem à noite e esta manhã.
Ontem, na Nossa Cidade uma conversa muito madura com o pessoal do 8º de ADM. Reta final rumo à formatura. Estou na torcida e me colocando à disposição para o que essa turminha precisar.
O segundo horário foi mágico. Apesar da sala lotada (mais de 80 alunos!), tivemos uma conversa muito descontraída e produtiva sobre as origens da Economia. Aposto muito nessa turma! Segunda-feira, vida nova! Sala dividida!

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Hoje na Faac iniciei contato com uma nova turma: o pessoal do 2º semestre de ADM. Me trouxeram o gás que estava faltando. Com tantas mudanças por que estou passando este semestre, estou vivendo uma fase de estranhamento. O fato de ter largado turmas nessa faculdade fez com que eume envolvesse em um clima melancólico de saudade. Esse pessoalzinho veio me lembrar que a vida é feita de ciclos: começar-terminar-recomeçar. VIVA O NOVO! VIVA O RECOMEÇO!!!
Vamos aproveitar, meus alunos. Depois é só poeira e saudade.
Amo vocês cada vez mais.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Entre os Muros da Escola IV

O animal saciado, dorme!!!!!!!!!!!!!
Um salve para o pessoal da Academia de Sorocaba!
Vamos quebrar tudo!

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E se meu ego alargado trombasse com o seu ainda mais inflado? Humildade, gente!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Entre os Muros da Escola III

Hoje, melhor que ontem!
Amanhã, melhor que hoje!!!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Entre os Muros da Escola II

Depois das férias prolongadas pela temida gripe, finalmente volto para a sala de aula!
Não percebia direito, mas já desconfiava: estava morrendo de saudades do contato com os alunos.
Tudo foi maravilhoso!
Uma turma nova em Carapicuíba. Os antigos alunos, agora ex-alunos, surgem como novos companheiros.
Volto pra casa cheio de energia.
Amanhã tem muito mais!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Entre os Muros da Escola

Inicio aquela que deve ser a coluna mais constante deste blog. "Entre os Muros da Escola" vai tratar de cenas do meu dia a dia nesta atividade que me alimenta há quase vinte anos.

Na última segunda-feira (03/08) participei de mais uma visita de avaliação do MEC. A história é sempre a mesma: um bando de professores, bem formados, senhores de suas classes, trememos qual vara verde diante de nossos colegas avaliadores. Ninguém gosta de ser avaliado!

Ontem foi dia de "capacitação" em uma das Instituições em que trabalho. Confesso um pouco de preguiça de voltar a trabalhar (mais preguiça, na verdade, de participar desses encontros preparatórios). Quando fui entrar no estacionamento da faculdade, os porteiros baixaram a cancela sobre meu carro. Quase dei meia volta!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Ajude a construir "A Catrâmbia"


O que você gostaria de ver em "A Catrâmbia"?


Poste aqui suas sugestões através de Comentários a esta publicação.

domingo, 2 de agosto de 2009

Começando

Muito resisti, mas, finalmente, aqui estou!

Ainda não sei bem como, mas espero que este seja um espaço importante. Um lugar que possa conter um pouco de tudo que penso valer a pena mostrar, compartilhar, tensionar...

Este é só o começo.
Preciso muito de vocês para continuar!

Xou Xolteiro - espaço para notas em defesa da solteirice

II - De quem é a vez?

Ser solteiro é ter menos louça pra lavar, menos roupa pra estender no varal e pra passar.
Uhuuuuuuuuuuuuu!!!
O problema é que é sempre a sua vez de fazer o serviço...
(08/08/2009 às 9:30)


I - Acesso Ilimitado

Pesquisas indicam que em torno de 75% das pessoas que tem acesso à internet, já utilizaram esse canal para visualizar material pornográfico.
Há mesmo quem afirme que a rede mundial só existe para atender a esse fim!
O solteiro inveterado tem a vantagem de poder acessar constantemente esse tipo de material sem ter que enfrentar o ciúme ou a censura da companheira. Pode, inclusive, ter vários desses sites em sua lista de favoritos!
Há quem possa argumentar que se não fosse solteiro, o acesso à pornografia seria desnecessário...
Protesto veementemente! Isso me cheira a conversa de moralistas, ou pessoas sem imaginação (ou moralistas sem imaginação, o que, certamente, é pior!). A capacidade humana de fantasiar e criar fetiches não tem limites!
E, além disso, tem muita gente por aí incapaz de satisfazer a voracidade de seu parceiro.
(postado em 06/08/2009 às 3:00)

O Herói Morreu - notas sobre o comportamento masculino

III – Nós, os Sumidos
Uma pergunta atormenta as mulheres a milênios: porque no “dia seguinte” nós homens sumimos? Eu poderia sofismar sobre essa questão e dando voltas de raciocínio culminar com uma explicação baseada em comportamentos arquetípicos.
Sob esse prisma, o Homem é o Herói ele adora a Mulher (a Donzela), mas precisa partir para outras batalhas. Aí ele se ausenta. É mais forte que ele.
A vocês Donzelas resta a espera resignada pelo amado. Que, de algum modo, sempre volta. E vocês adoram esperar. É mais forte que vocês.

Em nossos dias, vejo a constituição de um paradoxo. Nós Homens sumimos por força, mas também por fraqueza. Pelo lado da força temos um homem que quer mostrar quem manda, que é o dono da situação, que só faz o que quer quando quer. São resquícios do seu arquetípico heroísmo.
Pelo lado da fraqueza atuam dois fatores: um eterno que só foi comprovado recentemente; um que parece, senão ter surgido, ter ganhado corpo contemporaneamente.
Quanto ao primeiro, já está virando lugar comum apontar para o fosso verbal que separa homens de mulheres. Vocês precisam falar, flar, falar... e estão neuralmente instrumentalizadas para isso. Os machos são de bem menos palavras. Decorre daí, boa parte da eterna sensação de abandono feminina.
O elemento novo, que vem sedimentar a fraqueza masculina opera na chave do fortalecimento da mulher e em certa inversão de papéis (vide: “Sem Espaços para Heroísmos). Mesmo sem querer, as mulheres tem afugentado muitos homens. Muitas sentindo-se carmicamente “cansadas de esperar”, já não esperam mais... até já buscam relações que não impliquem na geração de expectativas. Ambos perdem.Quem sofre mais é o Herói. Ele, após realizar mais de uma de suas peripécias, só pensa em recostar no colo de sua amada.


II - Herói com TPM

Quando o macho mandava no mundo uma postagem como esta seria facilmente rotulada de "coisa de veado".
O fato é que, nos dias de hoje, o homem também precisa de uma muleta fisiológica para justificar seu eventual mau humor.
Também somos movidos a hormônios! Suas quantidades variam ao longo do tempo e em dependência das situações vividas. Queremos poder bradar com sangue nos olhos e com orgulho: "Cuidado, estou com TH (tensão hormonal)!".
A companheira atenta, solidária, que entende seu homem, saberá como aplacar essa fúria.
(08/08/2009 às 9:40)


I – Sem Espaço para Heroísmos

O mercado amoroso-afetivo ampliou muito sua oferta de produtos e seu espaço de relações. As mulheres se emanciparam; homossexuais masculinos e femininos definitivamente deixaram o armário; a própria codificação legal da sociedade se transforma para abarcar este alargamento da economia dos relacionamentos.
O problema é que rápido percebemos que apesar dessa inflação de possibilidades, nossos ilimitados desejos são difíceis de serem totalmente atendidos. Descobrimos que o “tudo o que podemos ter” nunca dará conta do “tudo o que podemos querer”. Somos uns eternos insatisfeitos. E isso é bom! Isso move o nosso mundo!
Louvamos a liberdade total, mas hipocritamente, nossa moral condena como libertino o comportamento liberado do outro. Viva a libertação dos costumes, onde todos são parceiros em potencial, menos o meu.
Para a fêmea, o macho tem todas as mulheres à sua disposição (e as fêmeas estão dispostas!), por isso, ela se calça: “Todos os homens são iguais”; “ninguém (nenhum homem) quer mais nada sério”; “não quero me envolver (com esse homem safado) para não me machucar” etc. etc. e etc. Como dizia a canção: você me tem fácil demais, mas não parece capaz de cuidar do que possui. A minha “facilidade” é a disponibilidade de todas as outras; a sua facilidade sustenta um desejar sem freios.
Mitologicamente, a mulher sempre acreditou nas mentiras do homem. A mulher contemporânea, escaldada pelas ameaças do mundo emancipado já não acredita mais em nada!
Os descendentes de Adão, sacanas ou inocentes, purgam o mesmo pecado. Paradoxalmente, o acesso facilitado às mulheres se vê obstruído pelo seu subproduto: o medo da dissolução da identidade feminina nesse imenso e tão desejado caldeirão orgíaco. (postado em 06/08/09 às 3:15)
Em tempo: Parece mais fácil renunciar ao desejo do que sucumbir às incertezas de suas múltiplas possibilidades!