sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Entre os Muros da Escola V

Coisas muito boas aconteceram entre ontem à noite e esta manhã.
Ontem, na Nossa Cidade uma conversa muito madura com o pessoal do 8º de ADM. Reta final rumo à formatura. Estou na torcida e me colocando à disposição para o que essa turminha precisar.
O segundo horário foi mágico. Apesar da sala lotada (mais de 80 alunos!), tivemos uma conversa muito descontraída e produtiva sobre as origens da Economia. Aposto muito nessa turma! Segunda-feira, vida nova! Sala dividida!

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Hoje na Faac iniciei contato com uma nova turma: o pessoal do 2º semestre de ADM. Me trouxeram o gás que estava faltando. Com tantas mudanças por que estou passando este semestre, estou vivendo uma fase de estranhamento. O fato de ter largado turmas nessa faculdade fez com que eume envolvesse em um clima melancólico de saudade. Esse pessoalzinho veio me lembrar que a vida é feita de ciclos: começar-terminar-recomeçar. VIVA O NOVO! VIVA O RECOMEÇO!!!
Vamos aproveitar, meus alunos. Depois é só poeira e saudade.
Amo vocês cada vez mais.

8 comentários:

  1. Que linduuu Citroni,desejo que vc nunca mude,e mais espero futuramente ter notícias suas na Pedagogia provocando ,instigando, tirando o povo do lugar...e pensando neste fim de ciclo me fez ver a contribuição de alguns profes incluindo vc que contribuiu muito na minha formação!!!
    Obrigada por tudo,admiro vc!!!
    Bjinhus

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  3. Um professor que eu creio que ainda não notou que a minha presença em suas aulas se faz com um olhar de admiração. ;)

    PS: Fiquei sabendo que cê gosta de um bom bar. Fechou, então? Hahaha.

    E sou da AES.

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  4. Refente a divisão das turmas: uma tragédia!!! não pelos colegas pois a divisão foi justa e os amigos não foram separados, mas sim pelos professores, como pode ter a possibilidade do Prof. Vicente não lecionar mais pra nossa turma nesse semestre!!!!?snif.. snif...
    Mas como dizem...faz parte da vida as mudanças...sei bem o que é isso apesar de vive-la constantemente ainda não me acostumei!!!

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  5. Quanta coisa, gente!!!!
    Agradeço às palavras doces.
    Marcinha, já posso chamá-la de colega. Você não imagina o valor de suas falas. Numa profissão difícil, muitas vezes ingrata, valorizada (quando muito) apenas no discurso. Agente depende muito desse reconhecimento.
    Que você tenha um sucesso ainda maior do que esse que você me proporciona.
    Moniquinha!!!!
    São tantas emoções!!!!
    Adoro ficar com vocês. Vamos marcar de tomar umas, sim!
    Iris, querida.
    Que bom que você mesma encontrou a resposta para sua questão. Não dá pra ficar escolhendo professor. Vocês vão adorar a Renata.
    Beijos pra vocês.

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  6. Eaê,, as sextas-feiras sempre foram esperadas desde segunda, agora + ainda. pra fechar com chave de ouro só faltam algumas cervejas rsrsrs
    Vc é foda, prazer reve-lo.
    até sexta.
    ass FAAC 2°S

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  7. Eeeeeeeee, Reginaldo!
    Se eu pudesse ficaria a semana inteira com cada um de vocês (e com um monte de cervejas!!!).
    Vamos marcar de tomar umas.
    Abração.

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Xou Xolteiro - espaço para notas em defesa da solteirice

II - De quem é a vez?

Ser solteiro é ter menos louça pra lavar, menos roupa pra estender no varal e pra passar.
Uhuuuuuuuuuuuuu!!!
O problema é que é sempre a sua vez de fazer o serviço...
(08/08/2009 às 9:30)


I - Acesso Ilimitado

Pesquisas indicam que em torno de 75% das pessoas que tem acesso à internet, já utilizaram esse canal para visualizar material pornográfico.
Há mesmo quem afirme que a rede mundial só existe para atender a esse fim!
O solteiro inveterado tem a vantagem de poder acessar constantemente esse tipo de material sem ter que enfrentar o ciúme ou a censura da companheira. Pode, inclusive, ter vários desses sites em sua lista de favoritos!
Há quem possa argumentar que se não fosse solteiro, o acesso à pornografia seria desnecessário...
Protesto veementemente! Isso me cheira a conversa de moralistas, ou pessoas sem imaginação (ou moralistas sem imaginação, o que, certamente, é pior!). A capacidade humana de fantasiar e criar fetiches não tem limites!
E, além disso, tem muita gente por aí incapaz de satisfazer a voracidade de seu parceiro.
(postado em 06/08/2009 às 3:00)

O Herói Morreu - notas sobre o comportamento masculino

III – Nós, os Sumidos
Uma pergunta atormenta as mulheres a milênios: porque no “dia seguinte” nós homens sumimos? Eu poderia sofismar sobre essa questão e dando voltas de raciocínio culminar com uma explicação baseada em comportamentos arquetípicos.
Sob esse prisma, o Homem é o Herói ele adora a Mulher (a Donzela), mas precisa partir para outras batalhas. Aí ele se ausenta. É mais forte que ele.
A vocês Donzelas resta a espera resignada pelo amado. Que, de algum modo, sempre volta. E vocês adoram esperar. É mais forte que vocês.

Em nossos dias, vejo a constituição de um paradoxo. Nós Homens sumimos por força, mas também por fraqueza. Pelo lado da força temos um homem que quer mostrar quem manda, que é o dono da situação, que só faz o que quer quando quer. São resquícios do seu arquetípico heroísmo.
Pelo lado da fraqueza atuam dois fatores: um eterno que só foi comprovado recentemente; um que parece, senão ter surgido, ter ganhado corpo contemporaneamente.
Quanto ao primeiro, já está virando lugar comum apontar para o fosso verbal que separa homens de mulheres. Vocês precisam falar, flar, falar... e estão neuralmente instrumentalizadas para isso. Os machos são de bem menos palavras. Decorre daí, boa parte da eterna sensação de abandono feminina.
O elemento novo, que vem sedimentar a fraqueza masculina opera na chave do fortalecimento da mulher e em certa inversão de papéis (vide: “Sem Espaços para Heroísmos). Mesmo sem querer, as mulheres tem afugentado muitos homens. Muitas sentindo-se carmicamente “cansadas de esperar”, já não esperam mais... até já buscam relações que não impliquem na geração de expectativas. Ambos perdem.Quem sofre mais é o Herói. Ele, após realizar mais de uma de suas peripécias, só pensa em recostar no colo de sua amada.


II - Herói com TPM

Quando o macho mandava no mundo uma postagem como esta seria facilmente rotulada de "coisa de veado".
O fato é que, nos dias de hoje, o homem também precisa de uma muleta fisiológica para justificar seu eventual mau humor.
Também somos movidos a hormônios! Suas quantidades variam ao longo do tempo e em dependência das situações vividas. Queremos poder bradar com sangue nos olhos e com orgulho: "Cuidado, estou com TH (tensão hormonal)!".
A companheira atenta, solidária, que entende seu homem, saberá como aplacar essa fúria.
(08/08/2009 às 9:40)


I – Sem Espaço para Heroísmos

O mercado amoroso-afetivo ampliou muito sua oferta de produtos e seu espaço de relações. As mulheres se emanciparam; homossexuais masculinos e femininos definitivamente deixaram o armário; a própria codificação legal da sociedade se transforma para abarcar este alargamento da economia dos relacionamentos.
O problema é que rápido percebemos que apesar dessa inflação de possibilidades, nossos ilimitados desejos são difíceis de serem totalmente atendidos. Descobrimos que o “tudo o que podemos ter” nunca dará conta do “tudo o que podemos querer”. Somos uns eternos insatisfeitos. E isso é bom! Isso move o nosso mundo!
Louvamos a liberdade total, mas hipocritamente, nossa moral condena como libertino o comportamento liberado do outro. Viva a libertação dos costumes, onde todos são parceiros em potencial, menos o meu.
Para a fêmea, o macho tem todas as mulheres à sua disposição (e as fêmeas estão dispostas!), por isso, ela se calça: “Todos os homens são iguais”; “ninguém (nenhum homem) quer mais nada sério”; “não quero me envolver (com esse homem safado) para não me machucar” etc. etc. e etc. Como dizia a canção: você me tem fácil demais, mas não parece capaz de cuidar do que possui. A minha “facilidade” é a disponibilidade de todas as outras; a sua facilidade sustenta um desejar sem freios.
Mitologicamente, a mulher sempre acreditou nas mentiras do homem. A mulher contemporânea, escaldada pelas ameaças do mundo emancipado já não acredita mais em nada!
Os descendentes de Adão, sacanas ou inocentes, purgam o mesmo pecado. Paradoxalmente, o acesso facilitado às mulheres se vê obstruído pelo seu subproduto: o medo da dissolução da identidade feminina nesse imenso e tão desejado caldeirão orgíaco. (postado em 06/08/09 às 3:15)
Em tempo: Parece mais fácil renunciar ao desejo do que sucumbir às incertezas de suas múltiplas possibilidades!